sábado, 27 de outubro de 2007

Deus e o vento

Poeta de todas as poesias,
Pintor de um quadro de magias
Cantor da música mais bela.
Criador dos sonhos que niguém alcançou,
Fez os ares mais puros onde pára o beija-flor
mais um artista que o mundo homenageou
Depois de sua partida, depois de sua dor.

Inventor das batidas do coração
Fez os primeiros passos e os riachos
que saem dos olhos da solidão,
criador da emoção.
Cadê você que ninguém viu
Ao contrário dos ventos mais fortes
Criou não destruiu.

Mas vento não é destruição.
Vento, símbolo de liberdade
Leve como um beija-flor
Vai para onde tem vontade
Se cair não sente dor,
Mas cair é coisa rara
Para quem olha pronde vai
Pois a vida não espera
quem quiser que corra atrás.

Se estiver com o peito aberto
ou bem longe de alguém
Vento parece com o tempo
Se traz saudade também.
E quando ele passar
Ninguém sabe quando vem...

2 comentários:

Leo Saoli disse...

Na época da construção desse texto vivia o meu segundo grau e lembro bem que ao final quando pontuei finalizando que vento é destrição me senti na obrigação de defender o vento que não era o culpado pelas minhas confusões e continuei... ainda hoje o defenderia. Abraços.

Ana flor... disse...

Vento... que sempre me dá uma incrível sensação de alivio e renovação... seja sempre bem-vindo!!!