quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Ambiente futuro

Podem parecer chatos
e o desatento será injusto
a luta é por sua sobrevivência também.

Se não sua dos seus filhos

Podem parecer loucos
e talvez não esteja aqui para agradecê-los
não se vive por muito tempo nesse ambiente

Seus netos podem, ou bisnetos...

Pode não compreender, mas
pense bem, não parece certo?
Sem água ou ar não se pode ser humano.

Mas seus tataranetos podem
E quem sabe você também...

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Estátuas, ruas, pontes...

Não,
posso tentar,
mas existe um vale
entre nós...

Fato:
participo sempre,
mas ninguém respeita
Ouvem e não respeitam

Seus panfletos não governam
Pouco importa sua beleza
não são nada
viram estátuas...

O popular pode mudar
o que se semeia a séculos
O popular pode entrar
no reino das maracutaias

Seja forte, seja honesto
não se iluda
A venda do seu voto
vira nome de rua

Bata no peito
Diga: cidadão votante!
a venda do seu voto
vira nome de ponte

mas não o seu
seu nome é lixo se assim o faz
mesmo por necessidade
é você o lixo

A ponte,
as estátuas
e as ruas esquecem,
Não podem ver...

sábado, 31 de janeiro de 2009

Negra, negritude...

Deixe a negritude ser negra
Solte os cabelos
Olhe seu rosto

Que linda é
Volte conceitos
Ao jeito que eu gosto

Que liso que nada
O sentido é crespo
Que eu posso tocar

Seja você
Um doce, suave
Que eu possa beijar

Negra
Amada assim,
Brasileira.